Sunday, March 03, 2024

A história da Marinha Mercante Portuguesa desde 1820




















É o meu vigésimo segundo livro, fora os outros. Chama-se MARINHA MERCANTE PORTUGUESA - PORTUGUESE MERCHANT NAVY e vai ser publicado em maio próximo. Trabalhei neste projeto toda a vida ou quase: mais de quarenta anos de investigação. Cerca de 200 páginas para duzentos anos de história marítima nossa. Aqui ficam algumas páginas, no livro haverá muitas mais.
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Trocámos a Marinha pelo Mar


































Porto de Santa Cruz de Tenerife com dois navios de passageiros portugueses fotografados a 15 de maio de 1970: FUNCHAL e SANTA MARIA

Esta fotografia tem uma beleza enorme, com dois navios de passageiros portugueses de grande categoria atracados juntos em Tenerife a 15 de maio de 1970. O SANTA MARIA e o FUNCHAL foram ambos presença assídua neste porto das Canárias durante muitos anos. 
Em 1970 o famoso paquete da Companhia Colonial  de Navegação aproximava-se do final de uma carreira injustamente breve, terminada de maneira inglória em 1973. 
O FUNCHAL ainda flutua e foi plenamente português até 1985 e depois entre 2013 e 2018, já não navega desde 2015, mas foi especialmente bem sucedido como navio de cruzeiros, graças a George Potamianos, seu armador dedicado de 1985 a 2012 e que um dia me disse que se tivesse vindo para Portugal uns anos antes, o SANTA MARIA e alguns outros grandes paquetes portugueses não teriam acabado tão precocemente. Veio para Lisboa a tempo de dar uma segunda vida ao INFANTE DOM HENRIQUE.
Em 1970, além dos paquetes que a fotografia mostra, a Marinha Mercante era um elemento importante no âmbito da economia portuguesa, com uma frota diversificada e a crescer. Na altura, mar era antes de mais marinha, mas uma série de fatores diversos acabaram por alterar tal conceito, as marinhas foram alienadas, a marinha de comércio reduziu-se a uma expressão ínfima e Portugal passou a navegar em abstrato com teorias de mares azuis em crescendo, sustentados por uma desmaritimização absurda e desnecessária, quase sem navios. 
Trocámos a Marinha pelo Mar, ainda vamos sofrer na pele por esse erro.
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Monday, October 23, 2023

Edição especial da REVISTA DE MARINHA dedicada à visita da esquadra alemã a Lisboa em maio de 1939









A 7 de junho de 1939 a REVISTA DE MARINHA publicou uma edição especial dedicada à visita a Lisboa dos navios de guerra alemães efetuada em Maio desse ano. Inclui uma reportagem, em moldes idênticos a outras edições especiais relativas às marinha de guerra de Itália e França, que vieram ao Tejo na mesma ocasião mostrar as bandeiras e os seus melhores navios. Vivia-se uma corrida louca aos armamentos, cujo desfecho dramático se começou a viver logo em setembro de 1939.
O GRAF SPEE foi destruído em dezembro desse ano, na batalha do Rio da Prata, vi o seu telémetro quando há tempos passei por Montevideo.
Incluo dois anúncios de companhias de navegação alemãs com alguns dos grandes paquetes da época.
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Tuesday, October 10, 2023

GRAF SPEE em Lisboa













Fotografia tirada a bordo do couraçado de bolso alemão GRAF SPEE em Maio de 1939 em Lisboa. O GRAF SPEE entrou no Tejo na manhã de 6 de Maio de 1939 integrado numa esquadra alemã de 10 navios em visita de cortesia ao Tejo. Este navio famoso que se perderia meses depois no Atlântico Sul na sequência da batalha do Rio da Prata atracou ao cais da Rocha do Conde de Óbidos.
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Thursday, August 10, 2023

QUEEN MARY 2 no Tejo




Há navios e navios mas nenhum dos atuais tem a categoria do QUEEN MARY 2, que me continua a deslumbrar literalmente sempre que tenho nova oportunidade para o fotografar, num ritual que repito sempre que posso desde janeiro de 2004, quando da viagem inaugural do navio.
O QM2 fez mais uma escala no Tejo a 8 de agosto dese ano belíssimo de 2023 e registei a saída do Tejo com mais umas quantas fotografias, embora a neblina não tenha ajudado nos resultados.

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Monday, July 24, 2023

DAFUNDO in Lisbon

Transtejo 1984-built passenger ship DAFUNDO underway on the river Tagus in Lisbon on 3 December 2012. 
The DAFUNDO is the final ship of the CACILHENSE-class of 8 plus 4 sister ships built 1981-1984 for the Lisbon services of Transtejo. Two are still in current service in Lisbon waters, SINTRENSE and CAMPOLIDE.









































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Wednesday, July 19, 2023

ALCOUTIM ex-Fort Fidler da Sociedade Geral

Durante a Segunda Guerra Mundial os principais países marítimos Aliados efectuaram um esforço titânico de construção de navios mercantes em série destinados a substituírem as unidades afundadas na guerra submarina e prosseguirem o esforço de guerra. Os Estados Unidos da América lideraram este processo com a construção em série de 2500 cargueiros de 10.000 TDW da classe LIBERTY e diversas centenas de petroleiros classe T2, para além de muitas outras classes, como a classe VICTORY, já mais no final do conflito. O Canadá também participou deste esforço e uma das classes de navios de origem canadiana foi a classe FORT dos quais o FORT FIDLER, de 1943 foi comprado em 1946 pela Sociedade Geral e reconstruído no Tejo com o nome ALCOUTIM, integrando a frota da SG até Outubro de 1971, quando foi vendido para sucata em Espanha.
Durante alguns anos o maior navio da Sociedade Geral, o ALCOUTIM foi construído em Vancouver e entregue a Inglaterra em Maio de 1943 com o nome FORT FIDLER. Durante a guerra o navio foi torpedeado no Mediterrâneo evitando-se o seu afundamento. O navio acabou por arribar a Lisboa com avaria grossa no casco e terminada a guerra foi comprado pela SG. A recuperação do ALCOUTIM no estaleiro da CUF foi na altura um feito da engenharia naval portuguesa e obrigou à reconstrução parcial do casco e instalação de uma proa nova.
A renovação da frota mercante portuguesa a seguir à segunda grande guerra fez recorrendo a navios novos, construídos expressamente para os nossos armadores. O ALCOUTIM foi uma das poucas exceções que confirmam as regras.
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Thursday, June 22, 2023

VASCO DA GAMA ex-INFANTE DOM HENRIQUE

Em Novembro de 1988 o grande paquete português INFANTE DOM HENRIQUE ressuscitou em Lisboa com o nome VASCO DA GAMA, dando início ao terceiro período da história do maior navio de passageiros português do século XX, depois da fase inicial, de 1961 a 1976, na carreira de África (CCN e CTM), e do período de exílio em Sines, de 1977 a 1986.
O armador George Potamianos que em 1986 havia comprado o navio ao Gabinete da Área de Sines procedeu à sua reconstrução, melhorando o navio em inúmeros aspectos. Em 1995 foi vendido a interesses noruegueses passando a chamar-se SEAWIND CROWN. Com este nome navegou até setembro de 2000, quando foi arrestado em Barcelona, por falência do armador Premier Cruises. Permaneceu em Barcelona refém da ineficaz justiça espanhola, acabando vendido para sucata. Fez-se ao mar pela última vez com o nome BARCELONA a 28 de dezembro de 2003 e navegou para o Extremo Oriente, tendo sido demolido na China em 2004.

S
everal images of the cruise ship VASCO DA GAMA ex-INFANTE DOM HENRIQUE taken at Lisbon in 1988 and 1989 following her rebuilding in Lisbon and Greece into a cruise ship.

She was sold in 1995 to Cruise Holdings, Bermuda, and renamed SEAWIND CROWN. As such she cruised until September 2000, and as the BARCELONA was broken up in China in 2004.





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Thursday, June 08, 2023

Paquete FUNCHAL em abril de 2006


























Publiquei esta imagem e texto em abril de 2006. Tempo agora para a refrescar e recordar:

"Há navios que pela sua existência e atividade ao longo de determinado período de tempo se tornam verdadeiro património nacional. Dos atuais navios portugueses enquadram-se nesta perspetiva a fragata D. FERNANDO II E GLÓRIA, o navio-escola SAGRES, o NTM CREOULA, o navio-hospital GIL EANNES e o paquete FUNCHAL.
Sobre o FUNCHAL, este navio era então o último sobrevivente da antiga frota de navios de passageiros portugueses que em 1966-68 chegou a contar com 26 paquetes em atividade. 
O FUNCHAL fez parte de um grupo de grandes navios construídos em 1960-61 por encomenda expressa de armadores portugueses: o PRINCIPE PERFEITO e o INFANTE DOM HENRIQUE, propriedade das empresas CNN e CCN (Nacional e Colonial), ambos de cerca de 20.000 toneladas, 1000 passageiros e 21 nós de velocidade, que se destinaram às ligações regulares com África, que mantiveram até 1975, e o FUNCHAL, construído na Dinamarca para a Empresa Insulana de Navegação. Com 150 m de comprimento, 10.000 toneladas de arqueação bruta e 21 nós de velocidade (estas dimensões eram as máximas possíveis para o navio servir o porto de Angra do Heroísmo, ilha Terceira), o FUNCHAL transportava 400 passageiros e fez carreiras regulares de Lisboa para a Madeira, Açores e Canárias. Foi retirado desta linha definitivamente em 1975 e passou a servir no mercado de cruzeiros internacionais, onde operou até 2015, com o nome original e a bandeira portuguesa à popa. 
Esta longevidade e sucesso deve-se a partir de 1985 à ação de um armador grego, o Sr. George Potamianos, que comprou na altura o navio à empresa pública CTM então em liquidação, e, em vez de o levar para a Grécia, se mudou para Lisboa, montou cá um escritório, uma empresa, e singrou, com muito mérito, até ao seu desaparecimento em maio de 2012..."
Foto do FUNCHAL a entrar em Lisboa em Abril de 2006
Luís Miguel Correia - 2006

Monday, June 05, 2023

VASCO DA GAMA e GIL VICENTE no Tejo






















Tarde de 2 de junho último frente à Doca da Marinha, dois navios de passageiros portugueses cruzam-se: o navio de cruzeiros VASCO DA GAMA, da companhia Mystic Ocean, e o ferry GIL VICENTE. O GAMA seguiu para Hamburgo, com escalas a partir de Leixões, o VICENTE, foi até ao Barreiro e regresso de seguida.
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Thursday, June 01, 2023

Patrulha NRP SINES


























Gosto sempre de fotografar navios, nomeadamente os portugueses. Foi o que aconteceu há dias, a 16 de maio de 2023 com o Patrulha SINES, acabado de sair a Barra do Tejo com destino ao Douro, onde participou, com a sua presença, nas comemorações do Dia da Marinha, juntando-se no rio Douro à barca SAGRES e à fragata D. FRANCISCO DE ALMEIDA.
Foi uma comemoração com grande visibilidade, em parte pela proximidade, durante alguns dias, de navios da nossa Armada junto das pessoas, nomeadamente junto das suas lentes, câmaras fotográficas e inúmeras imagens partilhadas nas redes. O cenário de sonho ajudou. O Douro recordou outros tempos, de navegação marítima, comercial, entretanto emigrada para Leixões. E fez ver a importância da proximidade dos navios, tão afastados da nossa depauperada (in)cultura marítima. 
Valeu a pena. Não há Mar sem Marinha nem Marinha sem Navios. Entre nós e em qualquer outra realidade.
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Monday, April 17, 2023

O TEJO E OS NAVIOS NUM MOMENTO



HACI FATMA ANA, PORTUGS SINES, WIND SURF, SENHORA DO CAIS, AURORA, BELLATRIX I e PRÍNCIPE PERFEITO. Juntos num momento irrepetível, como são todos os fragmentos de cada dia. No Tejo, em navegação, num registo que me agrada especialmente, feito do Cais da Rocha do Conde de Óbidos, onde fui ver a saída do navio de cruzeiros WIND SURF, na tarde de 15 de Abril de 2023, com uma luz de primavera a parecer verão, de tão forte. 
Elemento central desta fotografia, o navio de cruzeiros WIND SURF é o quarto de um conjunto de cinco unidades construídas no Havre, entre 1985 e 1992. Os três primeiros, com 4 mastros e capacidade para 148 passageiros foram o WIND STAR (1986), o WIND SONG (1987-2003) e o WIND SPIRIT (1988), destinaram-se desde o início à companhia Windstar Cruises. 
Os dois navios da segunda série, substancialmente maiores, com capacidade original para 402 passageiros, foram construídos para interesses franceses e operação do Club Med: o LAFAYETTE, atual WIND SURF, foi lançado à água a 23 de dezembro de 1988, alterando o nome para CLUB MED 1 durante a fase de aprestamento, em 1989. Foi adquirido em 1997 pela Windstar e chama-se WIND SURF desde 1998. É gémeo do quinto e último desta série de navios de cruzeiro à vela, o CLUB MED 2, que entrou ao serviço em 1992.
Na fotografia, destaque ainda, pela sua graciosidade tão original, o lugre português PRÍNCIPE PERFEITO, da companhia Veltagus. 

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Tuesday, March 21, 2023

Porto de Lisboa com navios

























É assim que gosto de ver o Tejo, como porto cheio de navios, como aconteceu a 15 de fevereiro deste ano, quando registei esta imagem do cargueiro holandês MANISA KATE, em primeiro plano, com os navios de passageiros AIDAmar e SPIRIT OF DISCOVERY, alguns veleiros e o UAM ZEZERE, da Marinha Portuguesa, a salvar as horas da casa.

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NRP ZARCO no Tejo



O navio-escola ZARCO, da Marinha Portuguesa, em navegação no Tejo a 3 de fevereiro de 2023, fotografado por Luís Miguel Correia. 
Atracado ao Cais da Rocha pode ver-se o veleiro dinamarquês DANMARK, que esteve em Lisboa mais uma vez.
O ZARCO, além de bonito, tem uma história interessante, que pode ser consultada na página oficial do NRP ZARCO .

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Sunday, March 12, 2023

A beleza clássica do paquete SANTA MARIA



































Imagem belíssima do paquete SANTA MARIA atracado ao cais da Estação Marítima da Rocha, em Lisboa, Imagem registada no último trimestre de 1956 ou nos primeiros meses do ano seguinte. Irmão gémeo do VERA CRUZ e tal como este, também construído para a carreira de Lisboa para a América do Sul. Fotografia original de Mário Novais, que ao longo dos anos fez muitas fotografias as navios da Colonial por encomenda da companhia.
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Monday, March 06, 2023

Perderem-se as vistas para o Tejo




Vistas do Tejo a partir do Alto de Santa Catarina a cores em Fevereiro de 2023, a preto 
e branco com paquetes em agosto de 1965


Ainda se lembram da frase, já antiga, mas actual, "Eles (os vampiros) comem tudo e não deixam nada"? Nestes últimos anos, além de tudo o resto, eles têm andado a comer a paisagem, de preferência as vistas para o Tejo. 
O miradouro lisboeta de Santa Catarina, por cima do aterro da Boavista, a jusante do Cais do Sodré, onde em tempos o Povo ia espreitar a Navegação, a cuidar da chegada dos seus, tem tido o Tejo entaipado, com a construção de prédios demasiado grandes. 
Com a Desmaritimização implementada no último quartel do século passado e ainda defendida por sectores significativos da sociedade portuguesa, os apetites vão recaindo sobre os territórios do Porto de Lisboa, onde cada vez há menos porto e menos navios, mas todos parecem felizes.
As duas fotografias a cores foram tiradas por mim a 26 de fevereiro deste ano e falam por si.
A terceira imagem, a preto e branco, foi adquirida há dias a um alfarrabista. Conjugando a observação de diversos elementos, do estado da construção da ponte, aos navios atracados em Santos e na Rocha, consegui chegar à data do registo fotográfico original: 17 de Agosto de 1965. 
Atracado nessa tarde de Agosto de 1965 ao cais de Santos, pode observar-se o velho paquete LIMA (1908-1969), chegado dos Açores a 11 com tropas para o Ultramar, a carregar para seguir de novo para as Ilhas a 19. 
Na Ponta da Rocha, o FUNCHAL mostra o seu perfil perfeito, chegou a 16 da Madeira e Canárias e sairá de novo para o Funchal a 19. 
Junto à Estação Marítima da Rocha, encontra-se atracado o paquete inglês ARCADIA, da companhia P&O, em cruzeiro de verão com passageiros britânicos, que passou pelo Tejo a 17. Pela popa do ARCADIA, está atracado ao cais da CCN o VERA CRUZ, que não se vê na parte da imagem publicada aqui, mas aparece no original. Chegou a 14 de Agosto procedente de Luanda e Las Palmas.
Em 1965 a paisagem podia ser a preto e branco, mas a vista de Santa Catarina era desafogada e marítima. Ainda bem que alguém se lembrou de fotografar.
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Monday, February 27, 2023

TRANSPORTES MARÍTIMOS DO ESTADO

Chaminé com as cores oficiais dos Transportes Marítimos do Estado, a entidade criada em 1916 para administrar os 72 navios mercantes requisitados à Alemanha em fevereiro desse ano, e que se haviam refugiado em águas portuguesas em Agosto de 1914, quando teve início a Primeira Guerra Mundial (um conflito tão estúpido como todos os outros, que levou ao declínio da Europa no século XX).
Os TME ficaram conhecidos como as Trapalhadas Marítimas do Estado, entraram em liquidação em 1922.
A frota foi vendida em leilões e o processo arrastou-se pela década de 1920. Um desperdício de navios e oportunidades no que toca à Marinha Mercante em Portugal.
Depois veio a Ditadura Militar, seguida do Estado Novo e, da penúria marítima desenhou-se a política de regresso ao mar do Pai Tomás, mas nunca se alcançou a dimensão a que aspiraram os elementos mais entusiastas do negócio de transporte marítimo com frota própria e caímos numa Desmaritimização ignorante que reduziu a nossa maritimidade a quase nada e a cultura marítima a quase zero.
Hoje sinto-me otimista😀
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Tuesday, February 07, 2023

SINTRENSE


A luz magnífica de Lisboa em dias frios mas cheios de sol permite registar fotografias especialmente bonitas, pelo que tenho aproveitado para atualizar os meus registos dos Cacilheiros, caso do SINTRENSE, que ainda navega entre o Cais do Sodré e Cacilhas, em parceria com o CAMPOLIDE, os dois últimos sobreviventes das 12 unidades da classe CACILHENSE, introduzidas entre 1981 e 1984 e construídas em estaleiros nacionais, com projeto português. O Tejo regista a presença de outro CACILHENSE, o PRÍNCIPE DA BEIRA, antigo MONTES CLAROS, vendido à empresa privada Veltagus e transformado para cruzeiros fluviais de forma primorosa.
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Monday, November 21, 2022

Paquete INFANTE DOM HENRIQUE - uma fotografia com uma história


























Paquete INFANTE DOM HENRIQUE (1961-1988), fotografado por mim a 19 de Agosto de 1975, a partir da varanda da Estação Marítima da Rocha do Conde de Óbidos. 
Gosto especialmente desta fotografia, cujo suporte é um negativo 35mm a cores, das primeiras que fiz a cores, pois embora tenha começado a fotografar em 1970, a preto e branco, só me iniciei na cor, com diapositivos e negativos, em 1975. Desde então ainda não parei mais. 
O INFANTE DOM HENRIQUE (IDH), estava atracado ao cais da Colonial, adjacente à Rocha e concessionado à Companhia Colonial de Navegação (CCN) e, depois, de 1974 até 1985, à CTM - Companhia Portuguesa de Transportes Marítimos, que sucedeu à CCN. 
Fiz esta fotografia após registar a largada do navio inglês ORIANA (1960-2005), da P&O, que nesse ano cumpria um programa de cruzeiros para o mercado britânico, em conjunto com os navios ARCADIA e CANBERRA, que também fotografei em 1975.
O INFANTE DOM HENRIQUE era o nosso maior navio de passageiros e o mais emblemático, mas vivia tempos menos felizes, completava as últimas viagens na carreira de África, era parte de uma coreografia que se desvanecia depressa. O rival PRÍNCIPE PERFEITO já havia completado a última viagem, em Junho desse ano, e aguardava outro destino no Tejo. Seria vendido em Abril de 1976. O INFANTE sairia de cena em Janeiro de 1976, após cruzeiro de fim de ano à Madeira, prolongando depois a vida em Sines dando alojamento a pessoal do GAS e a curiosos. Seria resgatado por George Potamianos em Novembro de 1986, e renovado com o nome VASCO DA GAMA para cruzeiros internacionais, que fez até Setembro de 2000.
O paquete é apenas parte do encanto que retiro da imagem. Hoje não há como fazer um registo semelhante, pois as mudanças foram tão radicais como as decorrentes da tragédia de 1 de Novembro de 1755. Mudou tudo, o navio desapareceu, com a Marinha Mercante Nacional, o edifício da CCN foi demolido, passou o tempo. 
Ainda bem que fiz este "click". Foi o meu dia de folga, trabalhava como monitor na Colónia do jornal O Século, em São Pedro do Estoril, e nessa tarde atravessei o Mar da Palha num dos ferries da carreira do Montijo para passar perto do PRÍNCIPE PERFEITO, que também fotografei a cores, fundeado. Olho mais uma vez para a imagem e sinto os cheiros e a música de ruídos de operação portuária, com a descarga da bagagem dos passageiros do IDH, os caixotes que eram então carga de porão e verdadeiros "salvados" de vidas interrompidas em Angola. O cheiro era o perfume do fumo discreto do INFANTE, a nafta queimada pelas caldeiras que alimentavam as turbinas a vapor.  
Fotografia original de Luís Miguel Correia.
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Friday, November 11, 2022

É um (belo) navio que passa


O navio passa com a suavidade de um momento luminoso e fugaz e a paisagem da cidade de Lisboa enche-se de sonhos de viagens e mundos a redescobrir. Privilégio de a Cidade ser Porto, encanto de os navios povoarem os cais e as imaginações. As cidades flutuantes, os navios de sonho, os destinos para lá das rotinas e a ode marítima, sempre na Alma do Tejo. É bom apreciar esta dança de navios e cidade, e agarrar a imagem, de um momento que logo passou e assim ficou. Foi assim ontem, dia 10 de Novembro de 2022, com mais uma largada do Terminal de Cruzeiros de Santa Apolónia, do navio AIDAsol, com toda a sua originalidade a beijar o Tejo. Talvez uma capa futura para um manual de como Amar os Navios do Tejo em Fotografias, uma antologia a escolher por entre imagens que venho registando desde que comecei ainda Menino, em 1970, a fotografar esta Lisboa Marítima de que tanto gosto.
Fotografia original de Luís Miguel Correia, registada em Lisboa a 10 de Novembro de 2022.
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Monday, October 17, 2022

WORLD TRAVELLER no Tejo
































Amostra da terceira sessão de fotografias do novo navio de passageiros português WORLD TRAVELLER que faço desde o dia 13. 
Aqui, registo o TRAVELLER com toda a sua beleza azul, em rumo de fusão face à ponte sobre o Tejo, a entrar em Lisboa a 17 de Outubro de 2022, vindo de Cádis, a concluir o seu cruzeiro inaugural. 
O navio é lindo, o meu entusiasmo é proporcional à importância da sua introdução na atividade de cruzeiros internacionais, e dou por mim, já fiz 9934 fotografias, o problema agora é escolher as melhores. 
Fica esta, e não se esqueçam que tem direitos de Autor.
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Wednesday, October 12, 2022

WORLD TRAVELLER em Lisboa


O novo navio de cruzeiros português WORLD TRAVELLER, entregue no passado dia 7 ao armador Mystic Cruises, do Porto, saiu esta tarde (12OUT) de Viana do Castelo e navega agora para Lisboa, onde é aguardado amanhã pelas 07h00 (Pilotos), atracando depois em Santa Apolónia. 
Sairá de Lisboa pelas 18 horas de 14 de Outubro, para um cruzeiro de apresentação a Cádis, regressando depois a Lisboa.
O WORLD TRAVELLER é o quarto de cinco navios da classe  WORLD EXPLORER, construídos em Viana do Castelo pelo estaleiro WESTSEA, e vai operar numa primeira fase, na Antártida, com as cores da companhia Atlas Ocean Voyages.
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Thursday, September 08, 2022

Dia de São Vapor em Lisboa

Lisboa, 7 de Setembro de 2022: Quatro navios de passageiros em viagens de cruzeiro em escalas simultâneas em Lisboa, todos fotografados, para retomar o gosto a estas lides marítimas.
Os navios SILVER CLOUD, MSC MAGNIFICA e CARNIVAL PRIDE atracaram ainda de madrugada, como nestes anos mais recentes se tornou moda, privando os passageiros do espetáculo inesquecível da subida matinal do Tejo e chegada a Lisboa. Largaram durante a tarde, mas a beleza não é a mesma, a luz não favorece tanto a cidade vista do rio. Em primeira escala, o novo paquete veleiro da Sea Cloud Cruises, o SEA CLOUD SPIRIT, que arma em galera de três mastros, chegou pelas 13h00 e atracou à Rocha, saindo hoje, dia 8, pelas 19h00.

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